Sindicato reforça elogio dos policiais penais à gestão da SEAP-TD

A alimentação dos policiais penais RJ é uma questão que sempre está no bojo das insatisfações da categoria. Nossa diretoria tem atuado, desde o primeiro mandato, no sentido de conscientizar que a alimentação dos servidores deve ser a principal providência do gestor, por tratar-se de necessidade primária do ser humano. É inadmissível que o policial penal tenha que se cotizar, ou levar marmita, para ter uma alimentação de melhor qualidade em suas refeições durante o trabalho, quando o Estado tem a obrigação, através dos diretores das Unidades Administrativas, zelar pela alimentação de seu quadro funcional.

Em nossas visitações aos vários setores da Seap, constatamos a disparidade na qualidade das refeições servidas. Verdadeiro “Calcanhar de Aquiles” cujos interesses envolvem verbas poupudas, aparentemente desviadas de finalidade. É notório que o orçamento da alimentação da Secretaria de Administração Penitenciária é objeto da cobiça de gestores mal-intencionados, estejam eles em qualquer nível da pirâmide administrativa. Como forma de resolver essa demanda, o Sindicato vem pleiteando o pagamento de auxílio-alimentação em substituição à alimentação contratada, por vezes, em processos licitatórios viciados.

Não assiste razão à cantilena de certos discursos de que o auxílio-alimentação resultaria em óbices à segurança. Na verdade, muitos servidores já recorrem à prática de trazerem de casa suas refeições, com exceção de algumas unidades.

Como, por exemplo, no Presídio ISAP Tiago Teles de Castro Domingues, em São Gonçalo, administrado pelos policiais penais Robson Teixeira Aragão, e Wagner Luiz Almeida Silva, diretor e subdiretor, respectivamente, que vêm sendo bastante elogiados pelo efetivo funcional. Lá a empresa fornece os insumos e os alimentos são preparados diariamente na unidade prisional, por profissional da própria empresa de alimentação, sem precisar recorrer à utilização de preso faxina. Vê-se, claramente, que a direção da unidade prisional SEAP-TD cobra da empresa de alimentação o produto que deve ser colocado no prato do servidor. Por esse motivo, referendamos o elogio dos servidores daquela unidade a esses gestores. 

Esclarecemos que essa matéria tem a finalidade de primeiro satisfazer o interesse dos policiais penais em tela, que se veem respeitados em seu direito à refeição de qualidade. Ademais, reforçamos a necessidade do comprometimento dos gestores em trabalhar, insistentemente, para a melhoria das condições de alimentação e de trabalho dos policiais penais, até que consigamos efetivamente o auxílio-alimentação. 

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Elisete Henriques

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