Luta e responsabilidade de todos

Conforme deliberado após ato público em frente do Palácio Guanabara, no dia 31 de maio, foi realizada Assembleia da categoria no Complexo Penitenciário de Gericinó, na terça-feira (13), às 17 horas. Compareceram 48 policiais penais, maioria de veteranos, como de costume. Foi informado que a diretoria do Sindicato será recebida pelo Procurador-Geral da Alerj, Robson Maciel Júnior, na quinta-feira (15), em agenda marcada com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Rodrigo Bacellar, cuja deliberação será informada à categoria posteriormente.

Na Assembleia foi aprovada a proposta da diretoria de levar dois policiais penais veteranos para acompanhar a reunião. Apesar de ser contrário à proposta, Paulo Ferreira Chacrinha (presidente da ASPPEN), após ter sido coagido pela presidente da AIPPERJ e demais opositores, aceitou acompanhar a reunião. O segundo veterano voluntário é o policial penal Walter Siqueira, também diretor da ASPPEN.

SOBRE O GT DO PCCS

O presidente do Sindicato dos Policiais Penais RJ, Gutembergue de Oliveira, ressaltou que o Plano de Carreira, Cargos e Salário foi entregue, apesar do prazo inicial dado pela Seap de 180 dias, mais 90 dias de prorrogação. Mesma manobra utilizada quando a atual secretária era chefe de gabinete do então secretário de Administração Penitenciária, coronel PM Alexandre Azevedo, e a discussão se estendeu infrutífera.

“Agora a bola está com quem pode. Espero o melhor para os meus pares”, disse Gutembergue, com a observação de que “por mais que queiramos o melhor, às vezes, o melhor é dado da forma que eu não quero, mas que eu não posso abdicar”, ressaltou ao rememorar que se ele tivesse levado em consideração o que foi dito na primeira Assembleia (da GVP), sobre bater no peito e rejeitar os 18% de GVP concedido pelo governo aos ativos, hoje, ao invés de estar lutando por R$ 27 milhões, a luta seria por R$ 98 (milhões). “Quem no meu lugar faria isso? Temos que encarar a realidade como ela é, e não como gostaria que ela fosse”, desafiou.

A diretoria sindical desempenha da melhor forma seu papel administrativo, jurídico e político. Mas, a coerção contra o Governo depende da participação massiva da categoria. A responsabilidade não é somente dos diretores sindicais, é de toda a categoria.