INTELIGÊNCIA PENITENCIÁRIA A SERVIÇO DA SEGURANÇA PÚBLICA

Bastante concorrido, o Curso de Inteligência Penitenciária ministrado pela SISPEN/SEAP RJ já realizou 13 edições e certificou centenas de agentes e profissionais em todo o Brasil.

No exercício permanente e sistemático de ações especializadas voltadas para a identificação, acompanhamento e avaliação de ameaças reais (ou potenciais) na esfera do Sistema Penitenciário, a Inteligência da SEAP segue a Doutrina Nacional de inteligência Penitenciária, e é orientada para a produção e salvaguarda de conhecimentos necessários à decisão, planejamento e execução de política penitenciária. Bem como, para prevenir, detectar e neutralizar ações adversas de qualquer natureza dentro do Sistema Penitenciário e atentatórias à ordem pública.

O Sistema de Inteligência Penitenciária da SEAP foi instituído pelo DECRETO nº. 39.756 de 21 de agosto de 2006. Na execução da atividade são observadas a importância da sistematização e a segmentação das informações.

Em 2012 SEAP e Ministério Público celebraram um Convênio de Cooperação Técnica, Logística e capacitação profissional, visando a troca de informações, e tem alcançado excelentes resultados como importante ferramenta no combate ao crime organizado.

Referência nacional no âmbito da inteligência penitenciária, o curso da Seap foi indicado pela Direção de Inteligência Penitenciária do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) a servidores do sistema penal.

OS RESULTADOS OBTIDOS

Pioneiro na atividade de Inteligência no âmbito do Sistema Penitenciário, se destaca há 19 anos na área, quando a ferramenta foi implantada como uma inovação na tomada de decisão da autoridade.

Graças à estrutura existente na Inteligência do Sistema Penitenciário do Rio de Janeiro, foram realizadas diversas prisões, acompanhamento das facções, identificação de extorsões por telefone, entre outras ações de segurança que não seriam possíveis sem a produção desse conhecimento.

No Brasil, a Inteligência Penitenciária teve início em 2002, no Rio de Janeiro.

Grandes apreensões

Na noite da quarta-feira (27 de maio), policiais penais da Superintendência de Inteligência do Sistema Penitenciário (SISPEN/SEAP-RJ) prenderam, em flagrante, dois homens que carregavam mais de 70 quilos de cafeína e lidocaína, em Irajá, Zona Norte do Rio. Os produtos, utilizados para a produção de cocaína, estavam em caixas de papelão e, parte dele, iria para o Complexo do Alemão.

A apreensão gerou um prejuízo de quase R$ 6 milhões para o tráfico de drogas. Misturados à pasta base de cocaína e outros insumos, esse material poderia render aproximadamente 400 kg de cocaína pronta para comercialização.

Após o flagrante, um dos homens presos apresentou uma nota fiscal e afirmou que receberia uma quantia em dinheiro para trazer o material de São Paulo até o Rio de Janeiro para ser entregue em uma farmácia, porém, não soube responder o motivo da entrega ser realizada naquele local.

A ocorrência foi apresentada na sede da Polícia Federal, na Praça Mauá.

Foto: Divulgação

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Elisete Henriques

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