Realidade perversa do estado mascarada como “Dignidade”

Embora, publicamente, a secretária afirme que não tem costas quentes, uma fonte segura afirma que nos bastidores ela admite que a pessoa que a mantém no cargo sai de sua mansão para malhar com o Governador no Península.

“A Alerj já sabe quem come das quentinhas da Seap”, relatam fontes. Nós, já estamos próximos de elucidar.

A despeito da retórica hipócrita de uma aparente preocupação com a dignidade dos presos e das visitantes, com a narrativa de “preservação de direitos”, a Administração Penitenciária Fluminense escamoteia uma realidade perversa. O elevado volume de bolsas trazidas por visitantes, diariamente, ao Complexo Penitenciário de Gericinó, e outras Unidades Prisionais do Estado, com alimentos e materiais de higiene pessoal, entre outros produtos para os apenados, denuncia o engodo.

 

Sem se importar com a burla de regras e a institucionalização de improvisos que abrem perigosas brechas para a entrada de produtos proibidos e ilícitos, sem se importar com o alto déficit de policiais penais e a sobrecarga de tarefas impostas a esses profissionais, a indiferença à péssima qualidade da alimentação fornecida aos presos pelo Estado e a presença de cantinas particulares nas Unidades Prisionais são o combustível que alimenta um círculo vicioso com vistas ao lucro financeiro.  

 

Nesse contexto, até a dignidade dos policiais penais é pervertida, quando a administração vincula a alimentação dos policiais penais ao processo de licitação da alimentação dos presos. A premissa, portanto, está muito distante de ser a dignidade de presos e familiares. Bem como, a segurança do Sistema Penitenciário e a dignidade do policial penal não passam de mero detalhe sem a menor importância.

 

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