Passos na direção do cuidado em saúde mental dos policiais

Em sua exposição, o Capitão PM Carlos Alexandre, falou sobre os riscos ocupacionais em relação ao suicídio, e citou os estudos da professora Dayse Miranda, do Instituto de Pesquisa, Prevenção e Estudos em Suicídio (IPPES), que detectou fatores profissionais e institucionais, de saúde e qualidade de vida, relacionais e psicossociais, e fatores individuais, sendo esses grupos de fatores que compõem os riscos ocupacionais relacionados ao suicídio.

“Muitas são as legislações. Mas, como é que a gente faz para que a lei venha para o campo da prática? Para que ela venha para o campo do trabalho? É preciso olhar para essas estruturações de serviço e conseguir oferecer assistência, prevenção e promoção em saúde.

Prevenção requer mapeamento, levantamento, estudo epidemiológico, pensar nas populações, pensar na categoria, pensar na individualidade dentro do grupo populacional. Na promoção é preciso articular com outras coisas, inclusive com as legislações. E que os programas institucionais se integrem, para tentar garantir a saúde mental transversal. Que ela comece no processo seletivo, e venha até a inatividade”.