Por Gutembergue de Oliveira
O Sindicato dos Policiais Penais RJ, como entidade de defesa de classe deve preservar a imagem da categoria que representa, é claro, a boa imagem. Sem medo e com coragem para não se omitir em eventuais desvios de condutas que a manche.
Essa introdução é para tratarmos de uma situação ocorrida na cadeia Pública Benjamim de Moraes e noticiada pela imprensa como se fosse um desvio de conduta funcional de um servidor que, por ora, ocupava o cargo de diretor da Unidade Prisional. Aqueles que conhecem o Sistema Penitenciário Fluminense e suas entranhas, e com um mínimo de decência, deve se fazer uma pergunta: a quem e por que uma situação como essa foi exposta quando ela, em si, era de fácil entendimento, em âmbito interno, e ainda levando-se em consideração a conduta ilibada do servidor?
Qual ou quais as intenções dessa apreensão, se conduzido o servidor à delegacia o fato foi caracterizado como atípico? Como Shakespeare em Hamelet: “Há algo de podre no reino da Dinamarca”. Parece uma situação engendrada com o propósito de expor o servidor ao ponto dele não se sustentar no cargo, ou seja, na guerra por espaços cria-se fato cuja finalidade é a derrubada.
O policial penal vítima dessa ardilosidade tem um excelente histórico de trabalho prestado ao Sistema Penitenciário, ocupou diversos cargos ao longo de mais de 35 anos de carreira, é muito respeitado pela categoria. A forma pela qual foi exposto mostra muito das manobras urdidas por gente que pensa ser o Sistema Penitenciário o quintal de suas casas.
Sabe-se que o Sistema Penitenciário Fluminense é a galinha dos ovos de ouro de muita gente, de dentro e de fora. Contudo, àqueles que tratam o sistema penitenciário como feudo e sem pudor atacam a honra dos outros para ocuparem todos os espaços, vale lembrá-los que a patifaria de uns será confrontada pelo senso de justiça e honra de outros. E nossa diretoria é honrada e preza pela Justiça. Por isso, nos solidarizamos e viemos publicamente
externar esse nosso sentimento em nome de toda a categoria.
Av. Treze de Maio, n°. 13 – sala 709 Cinelândia, Rio de Janeiro
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