Há anos que a categoria de policiais penais almejava por um titular na pasta “ligado organicamente à instituição”. Um ano depois, as degradantes Unidades Prisionais do estado estão à beira de um colapso.

Comemorar o quê?

Há anos que a categoria de policiais penais almejava por um titular na pasta “ligado organicamente à instituição”. O Governador Cláudio Castro deu posse à inspetora de Polícia Penal, Maria Rosa Lo Duca, para o comando da Seap RJ.

“Com a missão de elevar a categoria ao patamar das forças de Segurança Pública. (…) por sua extrema importância para a sociedade com a custódia e a ressocialização dos apenados”, Maria Rosa Lo Duca, assumiu o posto de 01 da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, em 08 de abril de 2022. 

 Um ano depois, as degradantes Unidades Prisionais do estado estão à beira de um colapso.

Fotos: Reprodução/Internet

Com a reeleição do governador Cláudio Castro, a secretária policial penal Maria Rosa Lo Duca foi uma das poucas mantidas no secretariado.

A Capela Santa Dulce dos Pobres, passou por uma grande reforma estrutural, com restauração do telhado, paredes, salões internos e altar central.

Falar em mudanças? Isso pode deprimir. Porém, quais as pautas, dentre tantas demandas (referentes à realidade do policial penal), foram sanadas pela gestão da secretária Maria Rosa Lo Duca ou atendidas pelo Governo Cláudio Castro?

 

A secretária ocupou-se em fazer mídia e média com o Governador e a primeira-dama, com a reforma e reinauguração da Capela de Santa Dulce dos Pobres, na Penitenciária Talavera Bruce. No entanto, a situação nas Unidades Prisionais do Estado é a pior possível. 
O projeto, mais recentemente encaminhado, sugere um esquema milionário para a construção de “cozinhas e refeitórios humanizados para os presos”, o Cook and Chill. Enquanto os “pobres” de dignidade e respeito (policiais penais), sofrem com a falta desse olhar tão “humano e caridoso” em seus locais de trabalho, por parte dessa mesma gestão que deveria mostrar a que veio.
No próximo sábado (08/04) completa um ano que a policial penal Maria Rosa Lo Duca assumiu o cargo em comissão à frente da pasta. O tempo mostra, consequências incontestáveis. Repete-se com a policial penal o que vivemos com coronéis PMs e delegados. Omissão e descaso para com as necessidades dos policiais penais foi a tônica na gestão de alienígenas e, infelizmente, também com a policial penal.
Contudo, pensamos que a secretária pode demonstrar que estamos errados. Basta uma autorização, para que a nossa entidade de Classe documente em fotos e vídeos as mazelas das Unidades Prisionais do Estado, quanto à falta de estrutura nos espaços de permanência dos policiais penais. Para mostrar a realidade sem escondê-la e/ou escamoteá-la.
Os Governos sempre se valeram de secretários com os quais podiam contar.  Aí, o governador Cláudio Castro decidiu pôr uma policial penal para continuar a predestinação da Seap. Qual? Gerir o caos, impondo aos policiais penais indignidade e desrespeito; impondo o peso de uma responsabilidade como algo unilateral; a gestão dos contratos milionários comandada por “indicados” de fora, com o discurso cínico de que não temos quadro técnico.
Para desfazer essa visão de que está preocupada apenas com seu cargo e aceita qualquer coisa para permanecer nele, impõe-se à secretária Maria Rosa um desafio: que ela autorize o Sindicato à realização desse relatório, fiel à realidade e urgência de atendimento às necessidades mais básicas dos policiais penais, ainda hoje, totalmente desassistidos em seus postos de trabalho que mais se assemelham a masmorras.
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