O Ato Público dos policiais penais, na quarta-feira (31/05), foi um sucesso!
Mais uma vez os veteranos, somados aos policiais penais da ativa, deram uma demonstração de maturidade e compromisso. As condições do tempo não foram impeditivas para que homens e mulheres de brio se colocassem à disposição das necessidades de todos os policiais penais. Apesar de estarmos em torno de 150 policiais penais, todos representávamos a categoria. Ativos, veteranos e pensionistas compõem o número de pessoas, as quais necessitam que a chama da luta e da perseverança se mantenham acesas.
Os policiais penais caminharam do Largo do Machado até o Palácio Guanabara onde se manifestaram por pautas justas ainda não honradas pelo Governo do Estado. Em ação progressiva, os policiais presentes ao Ato definiram a data de 12 de junho para nova Assembleia no Complexo Penitenciário de Gericinó, às 16 horas, para avaliar os próximos passos da luta.
LUTAR E NÃO DESISTIR
Por: Gutembergue de Oliveira
Tudo que construímos foi através da luta, com a consciência de que Governos não concedem nada aos servidores e, no nosso caso, essa assertiva se impõe com mais força. Sempre tivemos que lutar por melhores salários, condições de trabalho, etc., ou tem gente que acredita, por exemplo, que a escala 24×72 existe desde sempre?
Abdicar da luta para se agarrar à crença de que algum parlamentar, por si só, cumprirá o papel que é da responsabilidade de todos, constitui ingenuidade ou esperteza. Jamais um parlamentar que não seja eleito pela categoria encarnará o espírito dela. E mais: impossível trocar ou negociar as necessidades da categoria, em detrimento dos interesses do seu mandato, como cargos no governo para compor interesses dos seus correligionários.
Confundem-se as prerrogativas parlamentares com as do chefe do Poder Executivo. Indicações legislativas e leis autorizativas não passam de instrumentos de que se valem os deputados para demonstrarem sensibilidade com uma causa ou direito. Não têm a imperatividade das leis ordinárias e complementares. A indicação legislativa é uma mera solicitação de medidas de interesse público, cuja iniciativa legislativa seja de competência privativa do Poder Executivo.
A “proposição autorizativa” é o caminho que o parlamentar trilha para burlar as normas de iniciativa legislativa exclusiva ou reservada. Logo, ambos instrumentos legislativos não surtem nenhum efeito prático. Não passam de ações parlamentares com a finalidade de “jogar pra galera”. Numa democracia, o Parlamento é imprescindível, mas prender-se às ações inócuas, abrindo mão da luta e, sobretudo, da união da categoria é um desserviço a ela.
O SindSistema é uma entidade cuja existência tem mais de seis décadas. Quando criam outras associações tentando desqualificar o histórico de luta do nosso Sindicato, reforçam aquele contra o qual deveríamos lutar. A democracia representativa para essas pessoas só existe se elas estiverem à frente de uma entidade, ainda que tenham que criá-las para serem chamados de “presidente”. Quem diz querer o bem do todo, não pode abrigar-se em ações e retóricas que o fragmenta.
Nossa diretoria participou do processo político eleitoral por três (03) vezes e nas três oportunidades fomos legitimados. Críticas e oposição são consequências naturais da vida política. A forma da atuação política pode e deve ser criticada como meio de construção daquilo que almeja uma coletividade. Mas daí fazer a secessão, isto é, separação de uma porção da unidade política da categoria para constituir outras, caracteriza um atentado à essa mesma categoria.
Primeiro, porque deslegitimam a vontade da maioria que decidiu o processo político. Segundo, porque usurpam a função da entidade sindical. Por último, usam de ardis e retóricas para enganar uns e persuadir outros com a intenção de tornarem suas ações, viciadas e suspeitas, em virtudes. Portanto, a unidade na luta é imprescindível como prova de força e maturidade da categoria rumo a conquistas muito maiores.
Av. Treze de Maio, n°. 13 – sala 709 Cinelândia, Rio de Janeiro
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