Ainda hoje, a violência enfrentada pelas mulheres, em todas as áreas da vida, é cruelmente silenciada ou dissimulada através de preconceitos. Desde a escola, até os locais de trabalho a mulher é constrangida a conviver com o assédio e a subestimação, seja nos espaços públicos e/ou privados.
Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), apontam que no primeiro semestre de 2022, foram 57 mulheres vítimas de feminicídio no Rio de Janeiro. Os números dessa tragédia aumentam a cada dia. Dezenas de milhares de mulheres são assassinadas todos os anos.
Ainda hoje, a violência enfrentada pelas mulheres, em todas as áreas da vida, é cruelmente silenciada ou dissimulada através de preconceitos. Desde a escola, até os locais de trabalho a mulher é constrangida a conviver com o assédio e a subestimação, seja nos espaços públicos e/ou privados. A agressão não é somente física, mas também psicológica e moral. Agressões verbais reduzem a autoestima e fazem as mulheres se sentirem desprezíveis, causam danos à saúde, geram estresse e enfermidades crônicas.
A violência interfere na vida, no exercício da cidadania das mulheres e no desenvolvimento da sociedade em sua diversidade. Dados demostram que em 74% dos casos os agressores são homens que têm ou tiveram relações afetivas com a vítima: o atual marido, o companheiro ou o namorado.
Comemorado em 25 de novembro, o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher foi idealizado em 1981, quando organizações de mulheres de várias nacionalidades se reuniram em Bogotá. A data foi escolhida em homenagem às irmãs dominicanas Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal, conhecidas como Las Mariposas, que foram assassinadas em 1960 ao se oporem à violência cometida pelo regime ditatorial de Rafael Leónidas Trujillo.
A campanha foi oficializada em 1999, através da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo principal de estimular os governos de todo o mundo a realizarem uma agenda especial de atividades acerca do tema. Além disso, ela conscientiza a sociedade civil de que a violência contra a mulher é uma grave violação de direitos humanos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como violência contra a mulher todo ato de violência baseado no gênero, que tem como resultado o dano físico, sexual ou psicológico, incluindo ameaças, coerção e privação da liberdade, seja na vida pública ou privada. Combater as múltiplas formas de violência contra as mulheres é uma importante demanda do Estado, que deve coibir e punir tais práticas.
Av. Treze de Maio, n°. 13 – sala 709 Cinelândia, Rio de Janeiro
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